<

Textos sobre o Carnaval

Confira nesta postagem algumas sugestões de Textos sobre o Carnaval, prontos para imprimir. Confira nesta postagem algumas. Lindos Textos sobre o Carnaval com ilustrações para colorir e trabalhar nas series iniciais (Educação Infantil e Ensino Fundamental).

O carnaval é uma celebração móvel, ou seja, ela não tem dia definido, mas que é obrigatoriamente comemorada numa terça-feira. O Brasil é mundialmente conhecido por essa comemoração, que todos os anos trazem diversos turistas.

Veja também:

Origem do Carnaval:

Originalmente, o termo “carnaval” significa “adeus à carne” (carnis levale, em latim), pois representava, na Idade Média, uma época de festas populares que antecediam um período de grande jejum.

O Carnaval passou a ser adotado pela Igreja Católica como o marco inicial da Quaresma a partir de 590 d.C.

No Brasil, esta festa popular começou a ser comemorada em meados do século XVII, por influência dos europeus, que já festejavam muito antes, principalmente na França e na Itália.

Textos sobre o Carnaval – É Carnaval para imprimir

Textos sobre o Carnaval para imprimir - Origem e Curiosidades


Textos sobre o Carnaval – O Carnaval para imprimir

Textos sobre o Carnaval para imprimir - Origem e Curiosidades

Confira ainda: Atividades e Desenhos para colorir – Carnaval


Textos sobre o Carnaval – Vem aí o Carnaval

 Textos sobre o Carnaval para imprimir - Origem e Curiosidades


Textos sobre o Carnaval para imprimir

Textos sobre o Carnaval para imprimir - Origem e Curiosidades Textos sobre o Carnaval para imprimir - Origem e Curiosidades Textos sobre o Carnaval para imprimir - Origem e Curiosidades Textos sobre o Carnaval para imprimir - Origem e Curiosidades


Textos sobre o Carnaval – Vem aí o Carnaval

Textos sobre o Carnaval

Vem aí o Carnaval

Umas vezes em Fevereiro
Outras em Março, é conforme
Brincamos ao Carnaval.

Ponho uma caraça feia
Com um narigão enorme
Ponho o chapéu do meu avô
E ninguém sabe quem sou!

– Quem és tu, ó mascarado
que estás tão bem disfarçado?

– Eu também não sei quem és!

Vamo-nos fartar de rir.
Só nos podem descobrir
Pelas mãos, ou pelos pés.

365 Histórias de Encantar, Livro “Vá de Roda”, M. Carolina Pereira Rosa


Textos sobre o Carnaval – É Carnaval

Textos sobre o Carnaval

É Carnaval

As crianças vão chegando,
Cantando.
Trazem no olhar
A fantasia e a alegria
Do que vão criar.

É Carnaval!

E, de repente,
A sala fica diferente.
Há serpentinas no ar,
Há sonhos a voar
Nas máscaras de cada um.

– Vou ser fada!
– Vou ser palhaço!
– Vou ser borboleta!
É Carnaval…

Manuela Martins, Livro “O Sabichão”, Livraria Arnado


Textos sobre o Carnaval – O Carnaval

Textos sobre o Carnaval

Carnaval é a gente deixar de ser a gente.
Fingir que é palhaço, nariz de abóbora e um grande laço.
É ser um leão, tigre ou elefante
ou um papagaio muito bem falante.

É falar aos amigos com voz a fingir,
trocar de nome e não parar de rir.

Carnaval é virar o Mundo
de pernas para o ar
mas tomar cuidado para não o estragar.

No Carnaval
pode fazer-se quase tudo
até em vez de Carnaval
chamar-lhe… Entrudo!

Livro “Pequenos Leitores 4”, Conceição Marques e Nelson Timóteo


Textos sobre o Carnaval – Diversos

Curiosidades sobre o carnaval

Você já deve ter ouvido esses nomes: PierrôArlequim e Colombina. Eles são os personagens mais conhecidos do carnaval e estão presentes nas festas e nas marchinhas. Os trajes multicoloridos destas figuras deram origem às fantasias usadas nos bailes de carnaval e são alguns dos ingredientes da alegria dessa festa popular.

Arlequim: personagem da antiga comédia italiana, de traje multicolor feito em geral de losangos, que tinha a função de divertir o público nos intervalos, com brincadeiras e bufonadas. Namorado da Colombina.

Colombina: principal personagem feminina, namorada do Arlequim e companheira do Pierrô. Amiga, alegre, bela, esperta. Vestia-se de seda ou cetim branco, saia e usava um chapeuzinho.

Pierrô: personagem também originário da “commedia dell’arte”, ingênuo e sentimental. Usava como indumentária calça e casaco muito amplos, ornado com pompons e de grande gola franzida.


O CARNAVAL

É UMA FESTA QUE SURGIU HÁ MUITOS ANOS.
O NOSSO CARNAVAL TEM ORIGEM NUMA FESTA
PORTUGUESA CHAMADA ENTRUDO. NO BRASIL, O
CARNAVAL VAI DO SÁBADO À TERÇA-FEIRA,
QUARENTA DIAS ANTES DA SEMANA SANTA.
A FESTA É GRANDE EM BOA PARTE DO MUNDO.
AGORA QUE VOCÊ JÁ CONHECE UM POUCO MAIS
SOBRE O CARNAVAL, ALGUNS CUIDADOS DEVEM SER
TOMADOS PARA GARANTIR UMA FESTA BEM
TRANQUILA, ESCOLHA UM LUGAR SEGURO (NOS
BAILES INFANTIS OU PERTO DE SEUS PAIS); NÃO
DEIXE DE ANDAR COM ALGUMA IDENTIFICAÇÃO;
TOME LÍQUIDOS; NÃO SE ESQUEÇA DA FANTASIA E
BOA DIVERSÃO!


Origem do Carnaval no Brasil

Textos sobre o Carnaval

O Carnaval, a festa mais popular do Brasil, acontece em fevereiro ou março, nos três dias que antecedem a Quaresma. E uma festa móvel, ou seja, não tem data fixa.

Não se sabe exatamente como o Carnaval surgiu. Parece que teve origem na Antiga Roma.
O Carnaval brasileiro começou com o entrudo, festa popular trazida pelos portugueses. O entrudo manifestou-se no período do Brasil colônia e também no Império. Em Recife existe até hoje. Nesta festa, os foliões jogavam uns nos outros água, ovos, farinha, pós de vários tipos, como o cal, etc. Como as comemorações fossem ficando cada vez mais violentas, o entrudo acabou sendo proibido.

A primeira escola de samba, a Deixa Falar, data de 1920. Hoje, as escolas de samba são sociedades civis registradas, constituídas por grupos de foliões organizados e fantasiados que disputam prêmios en¬tre si. Cantam sambas-enredo com temas em que figuram lendas, mitos, acontecimentos históricos, grandes vultos brasileiros. As maiores e mais famosas são as do Rio de Janeiro. Quem já não ouviu falar na Portela, na Estação Primeira de Mangueira, no Império Serrano, na Beija-Flor, na Imperatriz Leopoldinense, na Mocidade Independente de Padre Miguel?

Os desfiles das escolas de samba são espetáculos muito conhecidos, que atraem milhares de turistas do mundo inteiro. O desfile obedece a certas regras, dentre as quais a apresentação de abre-alas, comissão de frente, porta- bandeira e mestre-sala e passistas.

Vários ritmos já animaram o Carnaval, mas hoje predominam o samba, as marchas carnavalescas e o frevo. Entre os grandes compositores de músicas carnavalescas do passado, podem ser citados: Chiquinha Gonzaga. Noel Rosa, Pixinguinha, Lamartine Babo, Ari Barroso.


(Autor Desconhecido)

Nesta época festiva,
Deseja-se a todos os Povos…
Um Carnaval cheio de Páscoas…
E um Natal cheio de Anos Novos….

Que as renas do Pai Natal,
Surjam nos céus a Voar,
Tilintando alegremente…
Com o Rudolph a piscar!

Que o Pai Natal e os duendes,
Façam raves a bombar…
E não se baralhem nas botas…
Na altura de ofertar!….

Que o presépio de Natal,
Tenha estrelas sorridentes,
Ovelhinhas e pastores…
E Reis Magos bué contentes!

Que tudo surja em sorrisos,
Com muita paz e carinho…
E que o coelho da Páscoa,
Se esmere no sapatinho!

Que se tenha nesta quadra,
Muito amor e alegria…
Rabanadas e filhoses
Arroz doce e aletria!


Origem do Carnaval no Mundo

Textos sobre o Carnaval

A mistura da tradição européia com os ritmos musicais dos africanos criou no Brasil um dos maiores espetáculos populares do mundo. O carnaval nasceu no Egito, passou pela Grécia e por Roma, foi adaptado pela Igreja Católica e desembarcou aqui no século XVII, trazido pelos portugueses. Viva a folia!
“Quem foi que inventou o Brasil?/ Foi seu Cabral, foi seu Cabral/ No dia vinte e dois de abril/ Dois meses depois do Carnaval” (História do Brasil, Lamartine Babo, 1934)

Com a História do Brasil, Lamartine Babo (1904-1963) fez mais do que o grande hit de 1934: deu uma definição clássica da festa e do país. A altura desta, só a de Assis Valente (1911-1958), em Alegria: “Minha gente era triste, amargurada/ Inventou a batucada/ Prá deixar de padecer/ Salve o prazer/ Salve o prazer”.

Abaixo do Equador, onde não existe pecado, a fusão da tradição européia com a batucada africana libertou o Carnaval na plenitude. Em nenhum lugar, ele adquiriu a dimensão que alcançou no Brasil. Durante quatro dias, o país fica fechado para balanço. Ou melhor: fica aberto para só balançar. E se entrega ao espetáculo que seduz e deslumbra os estrangeiros.

A farra toda vem do inconsciente dos povos, desde os rituais da fertilidade e as festas pagãs nas colheitas.
Remonta às celebrações à deusa Isis e ao touro Apis, no Egito, e à deusa Herta, dos teutônicos, passando pelos rituais dionisíacos gregos e pelos licenciosos Bacanais, Saturnais e luoercais, as suntuosas orgias romanas.

As Saturnais eram comemoradas de 16 a 18 de dezembro, em homenagem a Saturno. Tribunais e escolas fechavam as portas, escravos eram alforriados, dançava-se pelas ruas em grande e igualitária algazarra. A abertura era um cortejo de carros imitando navios, com homens nus dançando frenética e obscenamente os carrun navalis. Para muitos, deriva daí a expressão carne vale.

No dia 15 de fevereiro, comemoravam-se as Lupercais, dedicadas à fecundidade. Os lupercos, sacerdotes de Pã, saíam pelados, banhados em sangue de cabra, e perseguiam os transeuntes batendo-lhes com uma correia.
Em março, os Bacanais homenageavam Baco (o deus grego Dionísio em versão romana), celebrando a primavera inspirados por Como e Momo, entre outros deuses.

Assumindo o controle da coisa, a Igreja fez o que pôde para depurar a permissividade igualitária dos carnavais. No século VI, adotou essas festas libertárias que invertiam a ordem do cotidiano, para domesticá-las. A festa virou encenação litúrgica, corrida de corcundas, disputa de cavaleiros e batalha urbana de ovos, água e farinha. Juntou todas as festas na véspera da Quaresma como uma compensação para a abstinência que antecede a Páscoa. O Carnaval, então, espalhou-se pelo mundo. Desembarcou no Brasil no século XVII. Aqui, virou um dos maiores espetáculos do mundo.

O antropólogo Roberto DaMatta define a folia como um rito de inversão, que subverte as hierarquias cotidianas: transforma pobre em faraós, ricos em mascarados, homens em mulheres, recato em luxúria. E uma compensação da realidade. Inventamos a batucada para deixar de padecer.

Ricardo Arnt. In: Revista Superinteressante, fevereiro/95 – texto adaptado.



    1. Arlene
    2. Emanuela

    Deixe um comentário