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Projeto Dia da Consciência Negra

Nesta postagem selecionamos para vocês algumas sugestões de Projeto Dia da Consciência Negra para trabalhar com alunos de todas as idades.

O Dia da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro em todo o território nacional. A data faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares. Ele foi um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou para a libertação do seu povo e contra o sistema escravista.

Veja Também:

Projeto Dia da Consciência Negra: Contribuições da Cultura Africana

JUSTIFICATIVA

Em meio à diversidade de valores e culturas a que estamos inseridos, faz-se necessário repensarmos nossas ações diante das atitudes de desrespeito com os afro-descendentes que forma a maioria da população brasileira sendo historicamente discriminados e desrespeitados em suas raízes e manifestações.

Assim sendo, percebe-se a necessidade de um trabalho constante desde as sérias iniciais, proporcionando debates constantes, momentos de reflexão e valorização da cultura Africana, compreendendo sua importância para diálogo e convivência harmônica com a diversidade.

Objetivos

METODOLOGIA

Avaliação

[alert-note]“Resgatar a nossa memória significa resgatar nós mesmo da armadilha do esquecimento, Significa estarmos reafirmando a nossa presença ativa na história pan-africana e na realidade universal dos seres humanos.” (Abdias Nascimento)[/alert-note]

Ser Negro…


Projeto Dia da Consciência Negra Ensino Fundamental

Objetivos:

Valorizar a cultura afro-descendente, bem como seus costumes, valores, lutas e ensinamentos transmitidos a sociedade.

Objetivos Específicos:

Detalhamento das ações:

Avaliação:

A avaliação do Projeto Dia da Consciência Negra Ensino Fundamental será com a culminância do projeto no pátio da escola, com exposição dos trabalhos artísticos feitos durante as semanas, bem como uma apresentação teatral e desfile dos alunos.


Projeto Consciência Negra: Educação não tem cor.

I – IDENTIFICAÇÃO

1.1. Instituição
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Aluízio Ferreira/ Ji-Paraná-RO

1.2. Autores
Professores das diferentes áreas do Ensino Médio Regular e Seriado

1.3. Público Alvo
Alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio Regular e Ensino Médio Seriado.

1.4. Problemática

Historicamente, o Brasil, no aspecto legal, teve uma postura ativa e permissiva diante da discriminação e do racismo que atinge a população afrodescendente brasileira até hoje. Nesse sentido, ao analisar os dados que apontam as desigualdades entre brancos e negros, constatou-se a necessidade de políticas específicas que revertam o atual quadro.

1.5. Finalidade
No campo da educação, promover uma educação ética, voltada para o respeito e convívio harmônico com a diversidade deve-se partir de temáticas significativas, que propiciem condições para que os alunos e as alunas desenvolvam sua capacidade dialógica, tomem consciência de nossas próprias raízes históricas que ajudaram e ajudam a constituir a cultura e formar a nação brasileira; pois, o preconceito e o racismo são uma das formas de violência. Diante disso, quais as situações que temos possibilidades de mudar? Qual seria a nossa contribuição concreta para viabilizar a conscientização das pessoas? São perguntas que o projeto prevê responder através de um olhar interdisciplinar

1.6. Título
Projeto Consciência Negra: Educação não tem cor.

II – JUSTIFICATIVA

O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil. Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho, comemorar esta data é debater e refletir sobre as diferenças raciais e a importância de cada um no processo de construção de nosso país, estado e comunidade.

O desafio de ensinar que também somos frutos desses elementos étnico-culturais, que contribuíram de várias maneiras para a formação da sociedade brasileira, não era tarefa fácil. Era preciso criar estratégias para o direcionamento da ação docente e que essas pudessem promover a reconstrução e a ressignificação de conceitos, contextos e métodos que auxiliassem na narrativa do professor.

Nas últimas décadas, a historiografia vem apresentando uma série de novos trabalhos que procuraram renovar a percepção sobre a escravidão negra e nossa sociedade ao longo da história. A forma de enxergar a participação do escravo nas ações e práticas cotidianas também foi repensada.

Uma abordagem sobre a escravidão que considera simplesmente a violência física e a opressão sobre os escravos – e que não os observa enquanto sujeitos que procuraram vencer o cativeiro, provocando outras ações além de fugas e agressões a seus senhores – já não é mais recomendada para o ensino na escola.

O conhecimento histórico não é imutável e pode ser revisto à medida que o campo científico avança, que nos leva a refletir constantemente sobre a nossa formação e os saberes docentes que reunimos para realizar o trabalho em sala de aula.

Hoje, a lei brasileira obriga as escolas a ensinarem temas relativos à história dos povos africanos em seu currículo. Além disso, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) estabelecem que a diversidade cultural do país deve ser trabalhada no âmbito escolar. “A sociedade em que vivemos valoriza outro estereótipo, o que resulta na invisibilização do negro. Isso tem um efeito bastante perverso: as crianças negras nunca se vêm e o que elas olham é sempre diferente delas”, explica Roseli, que coordenou o grupo responsável pelo documento sobre Pluralidade Cultural nos PCNs. “A pluralidade cultural é um tema que pode ser abordado de forma transversal, em várias disciplinas”, conclui. Estratégias simples, como a introdução de bonecas negras, podem ter um efeito positivo para reforçar a identificação cultural dos alunos negros. “Revelar a África pela própria visão africana também surte efeito. O continente produz cultura, histórias e mitologia, o que a perspectiva eurocêntrica não nos deixa ver”, diz Oswaldo de Oliveira Santos Junior, pesquisador do Núcleo de Educação em Direitos Humanos da Universidade Metodista de São Paulo.

Em meio à diversidade de valores e culturas a que estamos inseridos, faz-se necessário repensarmos nossas ações diante das atitudes de desrespeito com os afrodescendentes que formam a maioria da população brasileira sendo historicamente discriminados e desrespeitados em suas raízes e manifestações.

Assim sendo, percebe-se a necessidade de um trabalho constante desde as sérias iniciais até o ensino médio, proporcionando debates constantes, momentos de reflexão e valorização da cultura Africana, compreendendo sua importância para diálogo e convivência harmônica com a diversidade.

III- OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL

Levar os alunos a refletirem sobre a diversidade étnico-cultural para compreenderem que cada povo possui sua identidade própria, presente nas crenças, costumes, história e organização social. Perceberem suas contribuições para o desenvolvimento da humanidade, em especial do Brasil, também levar o aluno a se perceber parte desse povo. Assim, promover o respeito às diferenças de qualquer gênero para a valorização do ser humano e da identidade cultural de todos os povos, para que dessa forma mudanças significativas na prática social sejam percebidas e seja efetivado o desenvolvimento da consciência cidadã.

 3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

IV – METODOLOGIA

A prática de ensino objetivada neste projeto visa promover uma educação ética, voltada para o respeito e convívio harmônico com a diversidade.
Sugestões de atividades:

Língua Portuguesa

História

Geografia

Sociologia e Filosofia

Ciências/Física/ Química/ Biologia

Matemática;

Artes e Educação Física

Inglês

Após a realização das atividades o projeto culminará com um evento que envolverá toda a comunidade escolar interna através da “Noite cultural – A educação não tem cor”.

V – CRONOGRAMA

Março- Elaboração do projeto.
Outubro – Desenvolvimento das atividades nas diferentes áreas
1º a 20 de novembro- Organização da apresentação para a Noite Cultural
21 de novembro- Noite Cultural


Projeto Dia da Consciência Negra: Recursos Complementares:

Dentre vários recursos que podemos utilizar atualmente nas sala de aula ainda mais com o avanço significativo na tecnologia, recomendo essas postagens do nosso parceiro SÓESCOLA, que irão colaborar no Projeto Dia da Consciência Negra:

Especial Dia da Consciência Negra – Menina Bonita do Laço de Fita:

Atividades para o Dia da Consciência Negra:

Ideias Variadas – Dia da Consciência Negra:

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