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Família Real no Brasil

No dia 28 de novembro de 1807 ocorreu a vinda da Família Real ao Brasil.

D. João, o Príncipe regente usou o Brasil como refugio para garantir que Portugal continuasse independente depois das ameaças de invasão por Napoleão Bonaparte.

A Inglaterra que também auxiliou na expulsão das tropas napoleônicas, apoiou o reino de Portugal e assim garantir que tudo ocorre-se certo na transferência.

Por que a Família Real veio para o Brasil?

No ano de 1806 com o decreto do bloqueio continental de Napoleão Bonaparte, determinando que os países europeus fechassem os portos para os navios da Inglaterra. E enquanto isso, negociou secretamente o Tratado de Fontainebleau (1807).

Tratado de Fontainebleau (1807):

Em 1806, após ter fracassado na tentativa de invasão à Inglaterra, Napoleão Bonaparte decretou o Bloqueio Continental. Portugal, tradicional aliado da Inglaterra, negou-se a acatá-lo. Após intensa pressão diplomática, sem que obtivesse um claro rompimento das relações luso-britânicas, Napoleão decidiu invadir o território de Portugal.

Para isso, em termos de logística, as tropas napoleônicas necessitavam avançar por terra em território espanhol até ao território português, dado que os mares eram controlados pelas embarcações da Marinha Real Britânica. Desse modo, a 27 de Outubro de 1807, o ministro espanhol Manuel de Godoy – o “Príncipe da Paz” -, e Napoleão Bonaparte firmaram um tratado secreto em Fontainebleau, na França, por cujos termos estabelecia-se a divisão de Portugal conquistado e suas dependências por ambos os signatários. Complementarmente era permitida a passagem de tropas francesas pelo território espanhol a fim de invadir Portugal.

A convenção secreta

Antes disso, em 22 de outubro de 1807, o príncipe regente D. João e o rei da Inglaterra Jorge III (1738-1820) assinaram uma convenção secreta que transferia a sede monárquica de Portugal para o Brasil.

O documento estabelecia que as tropas britânicas se instalariam na lha da Madeira temporariamente. Já o governo português comprometeu-se em assinar um tratado comercial com a Inglaterra após fixar-se no Brasil.

Dom João, o então príncipe regente, determina que toda a família real seria transferida para o Brasil. Junto a família real estavam ministros, e diversos empregados, que juntos somavam mais de 15 mil pessoas. que na época representavam aproximadamente 2% da população portuguesa.

A chegada da família real no Brasil

Resumo histórico da vinda da Família Real ao Brasil

História Data
Bloqueio Continental 1806
Partida de Lisboa 30 novembro de 1807
Chegada à Bahia 22 janeiro de 1808
Abertura dos Portos para as Nações Amigas 21 de janeiro de 1808
Criação da Escola de Cirurgia da Bahia 18 de fevereiro de 1808
Chegada ao Rio de Janeiro 7 de março 1808
Criação da Imprensa Régia 13 de maio de 1808
Real Academia dos Guardas-Marinhas 5 de maio de 1808
Estabelecimento do Real Horto (Jardim Botânico) 13 de junho de 1808
Fundação do Banco do Brasil 12 de outubro de 1808
Tratados de Aliança e Amizade, de Comércio e Navegação 19 de fevereiro de 1810
Instituição da Real Biblioteca (atual Biblioteca Nacional) 29 outubro de 1810
Real Academia Militar 4 de dezembro de 1810
Laboratório Químico-Prático 1812
Teatro São João 13 de outubro de 1813
Criação da Missão Francesa 1815
Escola Real de Artes, Ciências e Oficio 12 de agosto de 1816
Retorno para Portugal 26 de abril de 1821

A Família Real no Brasil

O Brasil é o maior país da América do Sul; na verdade, ocupa metade do continente da América do Sul e é o quinto maior país do mundo, tanto em tamanho quanto em população. Sua língua oficial é o português.

O nome Brasil veio de uma árvore, o pau-brasil ou pau brasil (também chamado pernambuco), que já foi abundante no Brasil, mas agora está ameaçado de extinção.

As pessoas vivem no Brasil há mais de 11.000 anos. Após a descoberta do Novo Mundo pelos exploradores europeus, Portugal reivindicou o Brasil. Os holandeses tomaram parte do Brasil no século XVII, mas acabaram sendo expulsos pelos brasileiros.

Depois que os franceses sob Napoleão invadiram Portugal em 1807, a família real portuguesa fugiu para o Brasil. Em março de 1808 chegaram à cidade brasileira do Rio de Janeiro, onde permaneceram por mais de uma década. Mesmo após a derrota de Napoleão, o rei português João VI optou por manter o governo português e a corte real no Brasil.

Em 1808, fugindo de Napoleão, e depois de uma curta estadia em Salvador, a coroa real portuguesa finalmente conheceu sua nova casa: o Rio de Janeiro.

Os retratos são, como essas coisas costumam ser, muito mais impressionantes do que a realidade provavelmente era. O Rio de Janeiro, apesar de toda a sua beleza natural, era uma capital surrada e sem importância de uma colônia atrasada. A coroa portuguesa, por outro lado, estava cheia de personagens estranhos, enjoados e muito provavelmente imundos. Colônia e colonizador se olharam com certo desagrado. Foi a primeira experiência do Rio de Janeiro em ser uma contradição viva, uma arte que ainda hoje é praticada. É a única colônia na história moderna a ter engolido seu próprio império.

João VI, o governante em exercício de Portugal, viajou para os trópicos um príncipe, sua mãe louca ainda mantendo o título de rainha; no Rio, ele se tornaria rei, assim como o Brasil se tornaria um reino. O país tem muito poucos heróis em sua cultura; figuras de proa são divididos em bufões e trapaceiros. John VI é geralmente visto como o primeiro, um glutão tímido e medroso, empurrado para uma jornada aterrorizante pelos ingleses, e que nunca entendeu realmente a arte da política.

John era um segundo filho, que não deveria governar até que seu irmão mais velho morresse de varíola, um fato que provavelmente contribuiu para sua imagem como um perdedor despreparado. O retrato não combina com a realidade. Napoleão, com frustração, descreve João como o único que o enganou; Em todo caso, é difícil conciliar a imagem do príncipe carismático com um homem que transformaria o Rio em uma cidade capaz de governar a si mesma e a seu colonizador.

A primeira prioridade era a moradia. O tribunal exigiu muitas casas que simplesmente não haviam sido construídas; enquanto John, Maria e Carlota haviam encontrado residências adequadas, trouxeram um tribunal exigente com muitas pessoas para a modesta colônia.

A solução foi aproveitar as residências dos moradores atuais; Era comum encontrar casas marcadas com as letras P.R (Prince Regent) para marcar a aquisição. Os brasileiros, com seu senso comum de humor, costumavam dizer que as letras representavam “ponha-se na rua”. Eles também ficariam frustrados com a invasão do tribunal. A melhor comida e produtos foram dados aos recém-chegados. Os impostos foram aumentados.

Sentimentos duros à parte, a mudança era inevitável. A cidade cresceu, moldada em algo adequado para um príncipe ficar. Iluminação pública, fontes de água, ruas melhores viriam; John também abriria os portos para novos produtos e permitiria a indústria no país (um pequeno detalhe interessante: a tributação de bens importados de Portugal para o Brasil era de 16%; a tributação para produtos ingleses estava um pouco abaixo de 15%). Não mais as modas claras de um campo sombrio para o Rio de Janeiro; isso, naturalmente, não serviria para um tribunal europeu.

A fome de John por civilizar a cidade não parou em alguns pontos: ele trouxe muitas instituições que ainda estão por aqui no Rio de Janeiro. O Jardim Botânico, com suas magníficas palmeiras que ainda crescem, pelas quais ele tinha um carinho especial. A Biblioteca Nacional, com documentos que foram transferidos de Portugal. A casa de banho, o primeiro banco brasileiro. Para garantir que o gosto dominasse, uma Missão Artística Francesa, trazendo artistas para a construção da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.

Em tudo, o Império tinha um gosto pelo topo. Também gostava de gastar dinheiro em burocracia; John encontrou empregos e funções para quase todos os seus membros da corte, não necessariamente por causa do talento. Este hábito de construir grandes e empregar muitos é provavelmente um dos seus legados mais duradouros; muitos prefeitos do Rio deixam o escritório com grandes edifícios dos quais o dinheiro público sangra.

Muito disso foi pago por uma das maiores indústrias do Império: a escravidão africana. A população livre do Rio cresceu, mas a cidade também tinha a maior população de escravos nas Américas. Em suas ruas, a população negra e parda fazia o trabalho duro que os portugueses e brasileiros brancos considerariam abaixo deles.

Na perspectiva de uma revolta, John criou a polícia militar do Rio, um órgão ainda vivo hoje. Nunca houve uma melhor manifestação da paranóia da classe alta, herdada da realeza, que um dia os brasileiros negros pudessem exigir igualdade. Ainda hoje, brasileiros negros morrem em maior número após o conflito com a polícia, e as ruas do Rio são um dos principais cemitérios. Seria 1888 antes do Brasil abolir a escravidão.

Muito antes disso, João VI se foi, de volta para casa para lidar com um Portugal desconfortável. O Império ficou. Seu filho Peter declararia a independência do Brasil pouco tempo depois. “Se o Brasil quiser fugir, é melhor que você o faça, Peter, do que algum outro aventureiro”, John havia dito a seu filho. De fato, sua família manteria o poder do Brasil recém-independente por mais de 50 anos – primeiro através de Pedro I e depois, depois de um breve intervalo, através de Pedro II, que os brasileiros lembram como um homem gentil com barba como o Pai Natal.

Sob o comando de Pedro II, o Rio floresceu novamente, uma maravilha industrializada, liderada por um imperador tão interessado em inovação e tão apaixonado pelo conhecimento que foi um dos primeiros homens a ter um telefone. Uma certa nostalgia de olhos arregalados cobre o período, perdida em imagens do maravilha industrial Viscont de Mauá trazendo ferrovias e bancos. Mas, na verdade, Pedro II foi apoiado por fazendeiros que possuíam escravos, o exército e a igreja, os quais o abandonariam eventualmente. A política brasileira, como sempre, é implacável; o golpe militar que trouxe a república seguiria.

A família real brasileira ainda existe hoje: curiosidades estranhas e decadentes que às vezes roubam o estado da democracia brasileira, mas não o fazem nos muitos períodos de ditaduras. Em suas ruas, em sua arquitetura, em sua beleza natural e em seu povo, o Rio de Janeiro permanece, como sempre, um estranho império.

Quando o rei João finalmente retornou a Portugal em 1821, ele deixou seu filho Dom Pedro para trás para servir como regente do Brasil. Em setembro do ano seguinte, Pedro declarou a independência do Brasil de Portugal. Ele se tornou seu primeiro imperador, Pedro I.

Em 1831, os problemas políticos levaram o imperador a abdicar em favor de seu filho Pedro II, então com cinco anos de idade. (Pedro voltei a Portugal para lutar com sucesso por sua filha María II ao trono. Morreu em Portugal em 1834.) O governo brasileiro estava nas mãos de regentes até 1840, quando o parlamento decidiu que Pedro II, agora com 14 anos, tinha idade suficiente para governar.

Apesar de um longo e próspero reinado, Pedro II foi deposto em 1889, em parte porque sua filha e herdeira designada, Princesa Imperial Isabel, aboliu a escravidão enquanto servia como regente do Brasil no ano anterior. A família real exilou-se na Europa. A monarquia do Brasil foi abolida e nunca restaurada. Hoje o Brasil é uma república.

A Independência do Brasil

dia da independência do Brasil é um dos momentos mais falados do ano, com proclamações e comentários que muitas das vezes não estamos tão acostumados e podem nos parecer confusos.

Mas mesmo com todo o contexto de evolução e dos “vários lados” desse evento é importante conhecermos, entendermos e familiarizarmos com o dia da independência do Brasil.

dia da independência do Brasil também foi o dia em que revolucionou toda a estrutura da sociedade Brasileira.

Aconteceu em 7 de setembro, em uma sexta feira, 1822.

Qual a história da independência do Brasil?

A história da independência do Brasil pode ser descrita por um processo de longos quatro anos, de 1821 a 1825. Nesse período de mudança governamental foi caracterizado pela constante violência, que destacava o Reino de Portugal e o Reino do Brasil.

Porém sua história apresenta uma trajetória maior ainda.

Toda a história surgiu junto com a descoberta das terras brasileiras. Em abril de 1500, Portugal decidiu reivindicar as terras como suas.

Período também caracterizado pelo comando das embarcações por Pedro Álvares Cabral

A colonização por sua vez iniciou em 1534 com Dom João III.

Em 1549 o Rei começou a tomar comando das terras, e acabou por atribuir um chamado na época como “Governo-Geral”.

As tribos presentes nas terras ou foram escravizadas ou acabaram sendo exterminadas pelas doenças europeias, a qual não tinham resistência.

Quando a riqueza de açúcar foi descoberta nas terras do Brasil a exportação começou, e junto com ela a escravidão. Houve então a exportação de africanos.

2 séculos foram cravados dessa luta, da escravidão e da diversidade de opiniões que por certo não deveriam existir, ou ao menos o governo daquela época acreditava.

Em 1799 o rei do Brasil também tornou-se o rei de Portugal, isso após a rainha, sua mãe, ser declarada pelos médicos como louca.

E foi em 1801 que as idéias da transferência do governo de Portugal para o Brasil se iniciou.

Quais foram os principais fatores que levaram a independência do Brasil?

Dia da Independência do Brasil - 7 de Setembro

Foram com certeza inúmeros fatores que levaram a independência do Brasil, portanto logo quando surgiu em Portugal a Revolução liberal do Porto, surgiu também o movimentos dos constitucionais que foi ressaltado na reunião das cortes.

Onde destacava que quando o Brasil era colônia de portugal o comércio não era livre. Sendo proibido com qualquer outro país.

Em 1808 foi liberado o comércio, portanto, quando a corte retornou a Portugal decidiu proibir novamente.

A nobreza não aceitou já que a fatura e o comércio haviam aumentado grandemente.

Pedro foi pressionado para parar de aceitar as ordens de Portugal. A Inglaterra que fazia constantemente negócios com o Brasil decidiu intervir e também pressionou D. Pedro.

O Rei de Portugal ao saber que todos estavam pressionando seu filho a deixar suas ordens pediu para que o mesmo retornasse.

O Baixo assinado

Pedro que não queria retornar a Portugal reuniu um baixo assinado, que mais tarde mostrou a seu pai dizendo ter tomado a decisão de continuar no Brasil. Um dia que passou a ser conhecido na história como “O Dia do Fico”.

“Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico.”

Como começou a independência?

Depois de se negar a voltar para Portugal, as ações de Dom Pedro começaram a desagradar totalmente a burguesia portuguesa. Esse fator ocorre principalmente porque acabaram não tendo liberdade em dar ordens ou reivindicar algo do Brasil. O governo passava-se a ser completamente distinto.

Dom Pedro, então, reuniu a assembléia de constitucionalistas e organizou a marinha de Guerra. Fator que obrigou que todas as tropas portuguesas voltassem a Portugal.

dia da independência do Brasil foi logo após realmente Dom Pedro determinar que nenhuma lei de Portugal seria levada em consideração, sem claramente sua aprovação ou da assembléia dos constitucionalistas.

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