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Pressão Atmosférica

Pressão Atmosférica

Pressão Atmosférica

Trata-se da força ou pressão que os gases da atmosfera exercem sobre uma determinada superfície. A pressão atmosférica pode mudar de acordo com a altitude, quanto menor a altitude maior será a pressão atmosférica.

Isso acontece, porque locais com menores altitudes, como o nível do mar, possuem uma “coluna” de ar atmosférico maior sobre sua superfície, enquanto locais com elevada altitude possuem menor coluna de ar sobre sua superfície.

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A pressão atmosférica está diretamente relacionada com a dinâmica dos ventos no planeta, portanto se faz necessário estudarmos sobre a circulação geral da atmosfera.

Circulação geral da atmosfera.

Primeiramente, devemos ter conhecimento das seguintes características da atmosfera:

Abaixo segue um esquema que ilustra a célula de Hadley.

I: Ventos alísios (úmidos).
II: Ventos contra-alísios (secos).
III: A região do Equador que, por receber vento, também é chamada de ZCIT (Zona de Convergência Intertropical).

Considere a reta que se encontra na horizontal como o Meridiano de Greenwich, e os pequenos traços que cortam esta reta como latitude, a inversão das posições da latitude e longitude ocorreu nesta explicação e representação (neste e nos próximos esquemas que aparecerão ao longo do texto) por fins didáticos.

Devemos ter em mente que há duas células de Hadley no planeta, uma no hemisfério Sul e a outra no hemisfério Norte.

É importante ressaltar que esta dinâmica da atmosfera é um dos fatores responsáveis pelo elevado índice de chuva na região do Equador, pois os ventos alísios levam umidade para Equador, ao ser aquecido e ascender formam as nuvens e depois ocorre a precipitação (chuva). Com a região de latitude de 30° ocorre o contrário, haverá baixo índice de chuva, pois expulsam ventos com umidade, por isso os grandes desertos existentes no planeta estão próximos a latitude 30°.

Há mais duas células atmosféricas no planeta, a célula de Ferrel e a Polar. A célula de Ferrel ocorre entre 30° (região de alta pressão que expulsa vento) e 60° (região de baixa pressão que recebe vento) de latitude, da mesma forma em que a região de 30° expulsa os ventos alísios para o Equador, também expulsa vento (denominado ventos do Oeste) para a região com latitude de 60°.

Neste momento precisamos retomar uma regra básica, quanto mais próximo ao Equador (0°) mais quente será a região, conforme nos afastamos de 0° a temperatura reduzirá proporcionalmente. Portanto, em regiões de 0° serão quentes, regiões com 30° menos quentes, com 60° regiões mais frias, pois está se aproximando dos polos.

Conforme os ventos vão se aproximando de 60° a temperatura vai abaixando, quando o vento do Oeste se aproxima da massa de ar polar ele ascende e volta para a região de 30°.

I: Ventos do Oeste (saem da região de alta pressão de 30° e vão para a região de baixa pressão de 60°).

A expulsão dos ventos do Oeste para a região de 60°, sua ascensão e depois volta para o lugar de origem (30°), forma a célula de Ferrel. Existem duas células de Ferrel, uma no Hemisfério Norte e a outra no Hemisfério Sul.

Por fim, estudaremos a célula polar, que ocorre entre as regiões de 60° (baixa pressão) e 90° (alta pressão) de latitude. Na região de 90° ocorre a expulsão de ventos para a região de 60°, quando o vento frio vai se aproximando de 60° o ar vai se aquecendo e subindo, ao subir e atingir temperatura mais baixa resfria novamente e volta para o seu local de origem (90°).

Há uma célula polar no hemisfério Sul e outra no hemisfério Norte.

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